Okay, essa é uma novidade até para mim. Descobri esse artista maravilhoso, por um acaso total, enquanto baixava músicas de outro artistas. E vou logo avisando aos amantes de música nova: com toda certeza, BØRNS é um som alternativo. Precisamente descrito pelo iTunes e Wikipédia como: alternativo, new wave, R&B/Soul, disco, glam, glam rock, indie rock, indie pop, rock alternativo, synth pop e pop psicodélico. São tantos generos músicais que ele já devia ser indicado ao Guiness Book.
Para as pessoas que se perguntam de onde esse cara surgiu (assim como me perguntei até começar o post), eu conto como ele apareceu. BØRNS, não se chama exatamente BØRNS. Seu verdadeiro nome é Garrett Borns (acho que deu para perceber de onde ele tirou o BØRNS). Ele é americano de Michigan. 

Agora voltando ao álbum. Seu debut álbum se chama: Dopamine (em português: dopamina) e foi lançado em outubro de 2015. Segundo a Wikipédia, "É precursora natural da adrenalina e da noradrenalina, [...] com função estimulante do sistema nervoso central." Acho  não preciso dizer mais nada, só o nome já serviu para anunciar algo. 

A tracklist dele é feita de 11 música bem boas e viciantes. Geralmente, os artistas gostam de por as músicas que dão nome ao álbum (quando tem esse tipo de música) no início ou meio do disco, mas ele não, "Dopamine". 
Sempre faço, separei umas músicas que acho serem as melhores, só teve um problema: escolher alguma música para gostar mais nesse cd foi uma tarefa super complicada. Mas vamos lá:

  • "10,000 Emerald Pools": essa é linda. Assim que começa, te transporta para os anos 1960-70. 
  • "Past lives": simplesmente amo a intro dessa música e a forma como "do nada" tudo muda, e ela fica mais animadinha e ganha uma aura mais colorida. Não acredito em vidas passadas, mas a letra é super fofa e inspiradora.
  • "American Money": até agora não creio que essa música é sobre os olhos de uma menina. O título me enganou super bem, achei durante um tempo que era sobre uma crítica ao país ou coisa do tipo, mas não é não.
  • "Clouds": é super clássica para mim. A melhor descrição de ter a mente nas nuvens, é mais lenta e tem uma vibe mais indie com um quê vintage. A música te passa uma sensação deprê, ao mesmo tempo que te encoraja. (Nem fui super confusa com vocês, mas...) Nem me pergunte como ele fez isso, mas ele fez. 
  • "Dopamine": não pode faltar a música título. Amei o jeito inteligente dele dizer que precisa da menina. A melodia te leva para uma viagem, te dá a sensação de estar nas nuvens.
Não tem como não amar BØRNS, tem? Ele é lindo, ótimo cantor, incrível compositor (todas, absolutamente todas, as músicas dele tem um dedo, se não a mão toda dele nas letras) e tem músicas viciantes.
Por esse post é só. Como sempre faço aqui: stream no YouTube e para os amantes do Spotify esse é o link de "Dopamine" lá. 
Espero que gostem, até a próxima. :) xx

Nunca reconheci um bloqueio criativo, nunca o conheci pessoalmente. Até esses dias. O fato é que eu, Anmi, tinha assumido um, tipo de, compromisso comigo mesma. Comprometi-me a postar frequentemente, algo que, durante um tempo, cumpri. 
A verdade é que o meu afastamento era temporário, duraria o suficiente para estudar e fazer as provas finais do período. Depois surgiu uma "viagem" durante o feriado de 7 de setembro e mais tarde veio a Bienal do livro. E para melhorar, meu notebook precisou ser consertado e meu celular também está no conserto. Resumindo, não estava no melhor timing para quantidade de eventos na minha vida. E eu já não tenho muita organização com tempo (estou trabalhando nisso mas é complicado), então é possível imaginar o caos que minha vida pessoal estava. 
Como já devo ter dito em algum momento, não sou obrigada a dar satisfações da minha vida, mas acho legal fazer isso porque nunca se sabe quando alguma pessoa realmente acompanha o blog. (P.s.: se essa pessoa existe, peço que a mesma se pronuncie)
Foi basicamente tudo isso até que o desconhecido Bloqueio Criativo deu as caras na minha vida. Nunca o temi. Talvez não tenha tido tempo para o notar até perceber que o motivo d'eu não atualizar frequentemente era, além de tudo o que ocorreu, o tal do bloqueio. Nenhum assunto me parecia agradável o suficiente para escrever sobre, nenhum filme que vi me encantou, nada chamou minha atenção. 
Como gosto de ajudar as pessoas vou compartilhar o que fiz para me livrar do bloqueio: nada.
Quando se tem um problema dessa ordem, é esquisito falar isso, porque para pessoas criativas o bloqueio criativo é um grande problema. Enquanto muitos problemas requerem um resposta rápida e objetiva, eu vejo este como um problema a ser tratado como um sentimento. E como diz um dos meus livros favoritos "A gente sente o que sente." (A garota que eu quero, Markus Zusak - link dele no Skoob
Dar tempo ao tempo não resolve problemas químicos, físicos ou matemáticos, e tal vez nem mesmo os conflitos sentimentais, mas o criativo resolveu. Às vezes, é preciso se distanciar das cobranças que nos cercam e de nossas próprias expectativas e desejos para viver cada momento que compõe nossas 24 horas.

Por hoje é só, até o próximo post. :)